Páginas

domingo, 15 de agosto de 2010

- Lançamentos -




Sinopse: Andy irá para a faculdade e terá que decidir o que fazer com seus brinquedos: se vai jogá-los fora ou guardá-los no sótão. Ele resolve guardar seus brinquedos e coloca-los em um saco (exceto Woody, que irá para a faculdade). Porém, sua mãe confunde o saco com um saco de lixo e os brinquedos acabam no lixo. Quando os brinquedos conseguem se livrar do caminhão de lixo, Woody explica que Andy os guardaria no sótão, mas ninguém acredita e eles acabam indo para a creche Sunnyside. Quando chegam em Sunnyside, todos os recepcionam muito bem, e os brinquedos vêem uma chance de melhorar de vida. Porém Woody, que nunca concordou em abandonar Andy, sai da creche e tenta voltar pra casa. Já os brinquedos acabam descobrindo que Sunnyside não é tão legal quanto pensavam.

Crítica: Toy Story 3 é um longa-metragem de animação computadorizada em 3D de 2010, sendo a terceira parcela da franquia Toy Story, dando retorno às aventuras do Xerife Woody e sua turma, após ficarem na prateleira por mais de uma década. Distribuído pela Walt Disney Pictures e produzido pela Pixar, é o primeiro longa-metragem da Pixar a ser lançado em 3D.
Novamente a Pixar lança mais um filme irretocável, dá para contar a história da Pixar e da animação atual acompanhando a trilogia Toy Story. O primeiro filme (1995), é um marco, pois foi o pioneiro no uso exclusivo de computação gráfica, abrindo um filão depois explorado por outros estúdios. Toy Story 2 (1999) é importante dentro da empresa porque foi a primeira (e por enquanto única) continuação. E agora, Toy Story 3 (2010) marca a inauguração no 3D estereoscópico. Isso sem contar que no meio do caminho, a Pixar Animation Studios - que começou como braço da Lucasfilm - foi comprada pelo Walt Disney Studio e John Lasseter.
  
A cena na qual a história do urso Lotso é apresentada é comovente e montada de que uma maneira que é possível esquecer facilmente que estamos assistindo uma animação. O roteiro diferentemente do que acontece em outras animações, trata as crianças como pessoas capazes de entenderem lições de vida que não são contadas de forma óbvia.
E é por isso que já está rolando na Internet a piadinha de que a melhor coisa que a Pixar fez com Toy Story 3 foi incluir o 3D, porque agora, com os óculos, vai ser mais difícil as pessoas perceberem quando você estiver chorando. E é verdade! Apesar de ser um filme em que a aventura dos brinquedos mais uma vez é o principal elemento, quando chega na hora de mostrar o lado mais pessoal, é impossível segurar as lágrimas que vão se agrupando no canto do olho. Eu chorei no final, sim chorei, se você que estiver lendo, em nenhum momento subiu aquela emoção, pode ter certeza que você é um E.T!
-




Sinopse: Na trama, escondido em uma vizinhança pacata de subúrbio, vive Gru, que planeja praticar o maior roubo da história da humanidade: ele quer surrupiar a Lua. O problema é que ele encontra em seu caminho três garotas órfãs que enxergam em Gru um pai.
Meu Malvado Favorito, animação da Universal Pictures em computação gráfica que estar sendo exibida nos cinemas em 3D. O filme estreou nos EUA em 9 de julho de 2010. No Brasil, um pouco depois: em 30 de julho, foi em agosto que os cinemas liberaram (--')

Crítica: Eu gostei do filme, me prendeu do inicio ao final. Recomendo pois o filme é muito fofo. Nem todos os malvados são malvados. O filme foi feito de uma tal maneira que você terá que assistir para tirar suas proprias conclusões.

-




Sinopse e crítica: A Disney é conhecida por seus contos de fadas, histórias que começam com "Era uma vez..." e terminam com "...e viveram felizes para sempre". Então, desde o começo você já sabe como tudo vai terminar. O que varia são os personagens. Em O Aprendiz de Feiticeiro, o personagem principal é Dave (Jay Baruchel). Quando tenta ganhar o coração da menina por quem é apaixonado, ele acaba se envolvendo "em muitas confusões" (Sessão da Tarde) ao entrar em uma loja de antiguidades.

Lá está Balthazar Blake (Nicolas Cage), que vê na "coincidência" do menino estar ali a chance de encontrar o primeiro merliano, seu sucessor nas artes da feitiçaria iniciadas pelo seu mestre, o próprio Merlin. A única forma de saber se Dave é o escolhido é colocar no seu dedo um anel de dragão. O artefato metálico logo se enrola no dedo do incrédulo garoto e confortavelmente se instala. Mas antes que Balthazar consiga explicar o que está acontecendo surge no apertado e empoeirado lugar Maxim Horvath (Alfred Molina). Começa então uma batalha cheia de raios, explosões e fogos.

Dave consegue escapar por pouco, mas o trauma de ter visto tudo aquilo lhe atormenta o resto da infância. Passados 10 anos, ele está na faculdade e reencontra o seu grande amor, Bucky Barnes (Teresa Palmer). Mas junto com ela, voltam à sua vida também Balthazar e Horvath. Agora finalmente vamos poder entender quem eles são e o porquê de sua milenar rixa. Dave começa a aprender mais sobre os truques mágicos e pegar gosto pelo poder que carrega no dedo ao mesmo tempo em que tenta conquistar o coração de Bucky.

No começo, o filme parece carregar alguns elementos de Harry Potter ao pregar o uso da feitiçaria da forma mais invisível possível para os humanos, mas passados alguns minutos parece que os roteiristas se esquecem disso e começam a dar vida a objetos clássicos de Nova York, como as águias metálicas no topo do Chrysler Building ou o touro de ferro de Wall Street, lembrando mais a série Uma Noite no Museu.

Baruchel, magrelo e desengonçado, combina com o Dave do começo do filme, um todo atrapalhado nerd estudante de física. Mas à medida que o filme vai se desenvolvendo, era esperado que ele fosse ganhando mais confiança e amadurecendo gradativamente. Mas, não, ele continua sendo chorão até quase o final e não convence quando finalmente aparece para salvar o dia.

Além da falta de coerência e de desenvolvimento de personagens, o roteiro também erra a mão nos momentos cômicos. São vários espalhados nos 111 minutos do filme e a maioria deles vai arrancar no máximo aquela bufadinha tipo "humpf", salvando apenas uma boa piada, envolvendo Star Wars.

Méritos de verdade apenas para a sequência que presta homenagem ao clássico Fantasia, aquela em que Mickey abusa dos seus poderes e coloca as vassouras e baldes limparem a sala de Merlin. Além, é claro, da peruca de Nicolas Cage, que sempre é uma alegoria a ser apreciada. Não importa o papel, Cage parece estar se divertindo. E aqui, sussurrando e fazendo pose de maluco, parece estar mais à vontade ainda.

Sobre o felizes para sempre, ele vem. Assim como a cena escondida após os créditos, que é a ponta solta necessária para uma continuação. Mas para sermos felizes para sempre mesmo, é preferível que Aprendiz de Feiticeiro 2 não venha.
-



                                                                           
Sinopse e crítica: "Quem é Salt?", quer saber a campanha de divulgação do filme de ação e espionagem Salt. A pergunta procede. É muito difícil identificar essa pessoa debaixo de tantas plásticas. Salt começou como um filme desenvolvido para Tom Cruise. O personagem, Edwin A. Salt, era um oficial da CIA acusado de ser espião russo por um desertor soviético da época da Guerra Fria. A missão de Salt é evitar ser preso e provar sua inocência - a rotina de sempre. Cruise não ficou; deixou o filme para fazer Encontro Explosivo. Entra Angelina Jolie.

Mas, desculpe a insistência, quem é Evelyn Salt?
Primeiro há o óbvio: ela é um Jason Bourne que precisa de mais tintura de cabelo para se disfarçar. Salt também é, como Bourne, uma versão moderna de MacGyver, improvisando armas com todo tipo de objeto de cena. Salt é meio Nikita, com seu olhar gelado de quem mata sem sofrer, mas tem o coração de uma personagem de O Jardineiro Fiel, com suas cenas de intimidade filmadas com fotografia estourada.

É de todas essas camadas de pele de outras pessoas que Salt é feita, e sob elas Jolie fica evidentemente engessada. A atriz trabalha toda a sua canastrice, suas viradas de rosto e seus beicinhos como se fosse, na verdade, a garota-propaganda em um daqueles comerciais com historinha da Chanel em forma de perseguição. Apesar dos andares de referências, tudo em Salt é superfície.

 O que faz com que as viradas na trama, absurdas por natureza, se tornem potencialmente cômicas. Como o mistério da premissa de Salt é solucionado logo na metade do roteiro, fica difícil entrar em detalhes sem entregar demais.

Dá pra argumentar, no fim, que a impessoalidade do filme é inerente a esse subgênero da espionagem, estilo O Chacal, em que a essência do herói é justamente não ter uma personalidade só. Mas o problema de Salt é outro. O filme depende da nossa conexão emocional com a personagem de Jolie para funcionar, mas se relacionar com um manequim que só se presta à troca de figurino é pedir demais.

Fora que o filme faz o estilo “Rambo” com algumas bombas e agilidades nas mãos, mata todo mundo, leva um tiro na bunda e continua correndo, pulando, coloca um absorvente e estar tudo bem, o bom é que te prende do inicio ao fim, mas se você não aprestar atenção no inicio, não adianta, você não vai entender nada, dinheiro jogado no lixo!

Blog tips (:

Nenhum comentário:

Postar um comentário